Na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e na mitologia germânica “Eostre ou Ostara” é a deusa da fertilidade, do amor e do renascimento. Na primavera, lebres e ovos coloridos eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de março.
Alguma coincidência com a Páscoa? Ovos, Coelho, renovação.....
A palavra “páscoa” surgiu do hebreu “pessach” (passagem), que segundo a história, marca a libertação do povo judeu escravizado no Egito para a Terra Prometida.
Para os cristãos, a Páscoa significa a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida, ou seja, sua ressurreição. Em muitos idiomas, a palavra páscoa segue esse seu sentido original, passagem.
Posteriormente, a igreja católica acabou por substituir às festividades pagãs de Ostara pela Páscoa, não sem absorver muitos de seus costumes, inclusive os ovos e o coelhinho da Páscoa. Podemos perceber isso pelo próprio nome da Páscoa em inglês, Easter, muito semelhante a Eostre.
Interessante observarmos como a humanidade se reorganiza, se adapta, e como somos capazes de encontrarmos semelhanças e de aprendermos com as diferenças entre as culturas.
Uma boa Páscoa a todos, que seja uma passagem para tempos melhores, que seja uma renovação do medo pela ponderação, do egoísmo pelo altruísmo, que seja fértil o amor no coração de todos nós.
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